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Carreira

Autor, compositor e interprete. Uma vida dedicada a música, com mais de 20 anos de carreira

Jorge Manuel nasceu a 7 de Abril de 1970, na Damaia, Concelho de Amadora, onde estudou até ao 6º ano, e residiu até aos doze anos.

Em 1982 foi morar para uma pequena localidade do Ribatejo, situada a cerca de cinquenta quilómetros de Lisboa, entre a cidade do Cartaxo e a Vila de Azambuja. Foi uma grande alegria esta mudança, pois nunca gostou de viver na cidade e era com o campo que se identificava e onde se sentia bem. Tinha até alturas em que se encontrava doente e bastavam um ou dois dias na aldeia para se restabelecer de imediato; para além disso, existia uma grande liberdade e bem estar, que não conseguia ter na cidade.

Continuou os estudos na Escola secundária do Cartaxo até ao 11º ano, altura em que decide passar a frequentar o ensino noturno, para assim poder trabalhar durante o dia.

Passou algum tempo a trabalhar nos campos, tendo feito a apanha de tomate, melão e rega de milho de entre outras atividades. 

Trabalhou depois num estaleiro de fornecimento de materiais de construção, mais tarde no bar da área de serviço de Aveiras, e ainda nos escritórios de uma empresa de metalomecânica no Cartaxo.

Nesta altura já sem o seu querido pai, que perdeu aos 16 anos. 

Aos 18 anos tirou a carta de condução e pouco depois foi à inspeção. 

Aos 21 cumpriu o serviço militar nos Fuzileiros, onde esteve durante um ano.

 

Depois da tropa, voltou ao seu anterior emprego, até que em 1992 concorreu à GNR, tendo ingressado na instituição em 26 de Abril de 1993. Em 1998 frequentou um curso de mecânica no IEFP de Castelo Branco que lhe permitiu ter um estatuto diferente, tendo inclusive conseguido progredir na sua carreira. Já durante os seus primeiros anos de vida profissional, conseguiu terminar o 12º ano de escolaridade na Escola Secundária de Azambuja.

No campo da sua maior paixão – a música, a maior experiência começou quando aos 16 anos criou e fez parte de um grupo de jovens da localidade onde vive, com quem realizou diversos espetáculos de música, teatro e poesia, nos quais interpretou canções dos mais variados artistas da época. Mais tarde, juntou-se ao seu amigo Hélder e criou o grupo musical Duo Arte Jovem, e mais tarde o HP+, com o qual chegou a realizar cinquenta atuações por ano e que lhe permitiu crescer bastante como cantor.

Em 1997 concorreu à primeira edição do festival da canção do Cartaxo com um tema da sua autoria intitulado «Para sempre Ribatejo», que deixou no «ar» a ideia de que muito mais teria para dar à música portuguesa. Com a ajuda do seu companheiro dos palcos, construiu uma maquete com dez canções originais e começou a percorrer as editoras discográficas para tentar a sua sorte.

Nessa caminhada, voltou a estar em dois festivais regionais da canção, novamente com canções da sua autoria – Cartaxo 98 e Entroncamento 98. Foi no primeiro que conheceu o ator e músico Licínio França, que pegando nas suas canções o ajudou a elaborar uma nova maquete num estúdio discográfico, com a qual tentou de novo a sua sorte, desta vez em algumas editoras menos conhecidas.

 

Decidido a seguir em frente no complicado mundo da música, conheceu o Paquito que lhe propôs um trabalho composto por ele nos estúdios Aiksom, propriedade da conhecida dupla Ricardo Ladun/José Félix. Com o novo master em mão, dirigiu-se a uma das editoras menos conhecidas e nela editou em Março de 2000 o seu primeiro disco intitulado, «Fechei Meu Coração». Mas, a sua inexperiência cedo lhe mostrou o erro que cometeu e em 2001 decidiu avançar com uma ação em tribunal contra a tal editora, cuja resolução só aconteceu no inicio de 2005.

No entanto, nunca baixou os braços e sentindo-se apoiado decidiu continuar. Rumou mais a norte e assinou contrato com uma outra editora em 2003, do qual surgiu o seu segundo disco de originais intitulado «Ao Segundo» num projeto que acabou por não resultar da melhor maneira, pois voltou a não ter o devido apoio por parte da sua editora. Mesmo assim devido à sua teimosia e ao seu esforço, conseguiu realizar uma boa divulgação do disco, cujo resultado lhe transmitiu a segurança necessária para continuar.

Em Junho de 2004 começou a pensar num novo trabalho mas em moldes diferentes. Voltou a contar com a colaboração do Paquito e em Setembro gravou no estúdio «Pé-de-vento», em Foros de Salvaterra o seu terceiro disco, intitulado «Por Um beijo Teu»; contratou a promotora Moinho da Música para fazer a promoção do seu disco e deu uma nova oportunidade à sua editora para apenas editar e distribuir o disco, facto que não se verificou, o que o levou a rescindir o contrato.

Em finais de 2008 voltou a entrar num estúdio de gravação, desta vez no conhecido AM, do Emanuel, e de novo com o seu produtor Paquito, começou a preparar o seu quarto álbum, que se intitulou «A Noiva, rainha da festa», que foi desde logo o seu melhor disco.

Já em 2013, a convite da sua editora de então, decidiu realizar um novo trabalho, tendo em vista o lançamento de um novo disco, no qual incluiu os melhores temas da sua carreira e um tema novo, composto pelo produtor José Felix, disco intitulado “Doze anos, uma vida”, titulo igualmente de um livro que escreveu e lançou em 2014, contando na primeira pessoa, as suas aventuras e desventuras, ao longo dos seus primeiros doze anos de carreira.

 

De salientar ainda neste percurso, uma parceria com a promotora Unimoriarty, com quem manteve contrato nos últimos 2 anos.

 

Apesar da sua pouca sorte com as entidades com quem trabalhou, nunca desistiu de lutar e hoje possui capacidades para ele próprio gerir toda a sua carreira.

 

A sua consciência diz-lhe que se encontra num mundo muito complicado, onde a cada passo se tem que conhecer o chão que se vai pisar, o que o leva a agir com calma, dando cada passo de cada vez, e construindo uma carreira sólida e saudável, sem ter que prejudicar terceiros e sem grandes divergências. 

Orgulha-se do seu percurso na música e de ser talvez o cantor que mais entrevistas deu em rádios locais ao longo da sua carreira, totalizando mais de 600 entrevistas em rádios web, locais e regionais, nas ilhas, continente e nas comunidades Portuguesas, deixando em algumas grandes amizades.

A nível das tv’s, teve algumas participações em programas das 3 principais estações, que lhe deram alguma projeção a nível nacional e internacional.

Desde sempre que foi o responsável pelo agenciamento dos seus espetáculos, tendo participado em diversas iniciativas um pouco por todo o país e também em França, Alemanha, reino Unido, Andorra e Suíça quer diretamente, quer através dos diversos empresários de espetáculos.

Existe toda uma beleza que faz parte da sua vida; as viagens, os jantares, o convívio, os autógrafos, o prazer de estar em palco, tudo conta para que cada espetáculo seja único e inesquecível. 

Após um ano diferente, surge em 2021 com um novo projeto totalmente de sua autoria, e com um novo produtor: Elton Ribeiro, que foi autor de duas das canções de maior sucesso do seu primeiro disco. A somar ao produtor, o trabalho de equipa, com velhos amigos: Vitor Neno na fotografia, Rui Ribeiro/Inideia no website, José Duarte, nas redes sociais e como habitual a JMManagement na gestão da carreira.  

Muitas mudanças que  levarão certamente a dar mais um importante passo na sua carreira.

“É amor…”, o caminho é sempre em frente!

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